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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O que é Artrose e "Bicos de Papagaio ?"

Artrose
A artrose constitui a forma mais comum de reumatismo, sendo, na realidade, uma das doenças mais frequentes na espécie humana e um dos principais fatores de incapacidade física dos idosos. Em graus variados, julga-se que afeta a maior parte da população depois dos 60 anos, embora só nalguns casos atinja gravidade suficiente para determinar sintomas e conduzir ao diagnóstico definitivo.
A observação da artrose em numerosos esqueletos pré-históricos demonstra a sua antiguidade. Não se trata pois de uma "doença da civilização" embora as articulações afetadas sejam, em certa medida, influenciadas pela adaptação da espécie á postura ereta e pela profissão.
A frequência da artrose aumenta com a idade. Trata-se de uma doença que afeta cerca de 20% da população aos 40 anos e quase 100% aos 80 anos.
Embora não haja cura para a artrose, o tratamento adequado permite aliviar os sintomas, melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida, bem como prevenir ou corrigir problemas articulares mais graves. O conhecimento do paciente sobre a sua doença representa, como em quase todas as formas de reumatismo, um elemento da maior importância na determinação dos resultados do tratamento.

O que é Artrose
A artrose resulta da destruição progressiva dos tecidos que compõem as articulações, conduzindo à instalação progressiva de dor, deformação e limitação dos movimentos. Numa articulação normal, os topos dos ossos que a compõem estão cobertos por um material elástico esbranquiçado, a cartilagem, que permite o deslizamento suave dos ossos e atua como uma almofada que absorve o impacto dos ossos no movimento.
Os ossos de uma articulação são mantidos em posição por ligamentos e tendões, que permitem apenas os movimentos normais. Os músculos são também determinantes na manutenção da estabilidade da articulação, sendo esta encerrada numa cápsula fibrosa, no interior da qual uma pequena quantidade de liquido sinovial acua como lubrificante.
Na artrose, começa por ocorrer uma deterioração da cartilagem, que perde a sua regularidade e elasticidade, o que diminui a sua eficácia e contribui para a sua destruição adicional com o uso e traumatismo. Com o tempo, grande parte da cartilagem pode desaparecer completamente.
Na ausência completa da tal "almofada" da cartilagem os ossos roçam diretamente entre si, causando sensação de atrito, dor e limitação de movimentos . Com o tempo, podem sofrer deformaçãovisível ou palpável, cuja tradução mais comum consiste nos osteofitos, conhecidos popularmente, na coluna por " bicos de papagaio.
Em alguns casos, fragmentos da cartilagem ou do osso soltam-se para o interior da articulação, podendo bloquear os seus movimentos. Por outro lado, as estruturas de contenção da articulação, como os tendões e ligamentos, são colocados sob tens ão excessiva, podendo romper ou inflamar. Estas alterações, que constituem uma importante causa de dor e incapacidade, podem ser eficazmente tratadas, quando a doença é detectada precocemente. Torna-se possível, com tratamento adequado, evitar ou retardar grande parte da destruição da articular e suas consequências.



Vejao artigo na íntegra: http://www.brasilmedicina.com.br/

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Maioria dos pacientes com câncer procura terapias complementares

Mais de 60% dos pacientes com câncer recorrem a “terapias complementares”, como oração, relaxamento, meditação e massagem, segundo pesquisa da Sociedade Americana do Câncer. E o estudo, baseado de outras pesquisas pequenas, mostrou que a escolha da alternativa depende de sexo, raça, idade, escolaridade, tipo de câncer e velocidade de propagação dos tumores.
Avaliando dados de mais de 4 mil pessoas com câncer, entrevistadas de 10 a 24 meses após o diagnóstico, os pesquisadores descobriram que o uso dessas terapias alternativas é muito comum.
“Por essa razão, é importante determinar qual é útil, não apenas para reduzir os tumores e estender a sobrevivência, mas também para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida”, explicou o médico Ted Gansler, um dos autores do estudo.
Os resultados indicaram que 61,4% dos participantes usavam a oração; 44,3%, técnicas de relaxamento; 42,4% utilizavam a cura espiritual ou pela fé; 40,1% consumiam suplementos nutricionais ou vitaminas; 15% faziam meditação; 11,3%, aconselhamento religioso; 11,2%, massagem; e 9,6% participavam de grupos de apoio. Outros métodos, como hipnose e acupuntura, foram menos comuns – 0,4% e 1,2%, respectivamente.
Todas as terapias alternativas eram mais populares entre as mulheres do que entre os homens. Métodos como aromaterapia, grupos de apoio, hipnose, meditação e relaxamento eram procurados por 59% das mulheres e 43% dos homens. E a diferença era ainda maior em relação à ioga e tai chi (10,1% das mulheres e 1,9% dos homens) e em se tratando de massagem (16,6% e 3,9%).
A pesquisa mostrou que esses métodos são mais populares entre os mais jovens, os mais escolarizados, os mais abastados, nos casos de câncer mais avançado, e entre os sobreviventes de câncer de mama e ovário.
Os especialistas destacaram que ainda não estão claros os benefícios reais dessas terapias. “Estudos científicos de métodos complementares estão se tornando muito mais comuns nos últimos anos, mas ainda há muitas incertezas sobre a eficácia de muitos métodos complementares”.

Autor: Ted Gansler




Fonte: http://www.medicinacomplementar.com.br/tema011008.asp

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Osteoporose

Osteoporose, que significa osso poroso, é uma doença resultante da perda gradual da substância óssea que ocorre naturalmente com o envelhecimento, em todos indivíduos . Isso produz fragilidade do osso e aumenta o risco de fraturas , especialmente do quadril, coluna e punho.

Para entender como a osteoporose se desenvolve, é necess ário conhecer alguma coisa sobre a estrutura e função do osso.

O esqueleto ósseo é um tecido vivo e complexo; dá suporte aos músculos e proteção a órgãos vitais . Também armazena o cálcio, essencial para numerosas funções orgânicas , incluindo a manutenção da densidade e força dos ossos .

O organismo usa o cálcio dos ossos quando não existe ingestão suficiente ou quando há necessidade adicional, como na gravidez e na lactação, por exemplo.

Durante a vida, os ossos são constantemente formados e reabsorvidos , ou seja, o osso velho é removido e um novo osso é adicionado ao esqueleto. Na infância e adolescência, a adição ocorre mais rapidamente do que é a reabsorção e, como resultado, os ossos ficam maiores , mais pesados e mais densos .

A formação permanece mais rápida do que a reabsorção até que o pico de massa óssea (máxima densidade e força do osso) é alcançado, por volta dos 30 a 35 anos . A massa óssea é maior no homem do que na mulher e também é maior na raça negra.

Depois dos 30-35 anos , a reabsorção óssea lentamente começa a exceder a formação. Para a mulher, a perda óssea é muito maior durante os cinco anos seguintes à menopausa, porque a ação protetora do hormônio estrógeno diminui, porém persiste nos anos seguintes . O homem também perde osso, mas numa taxa muito menor.

Após os 70 anos existe outra forma de osteoporose que acomete tanto homens quanto mulheres , a osteoporose senil, própria do envelhecimento.

A osteoporose é um fator de risco para fraturas assim como a hipertens ão é risco para infarto do miocárdio ou derrame cerebral; se o osso é mais fraco, um trauma mínimo ou uma queda pode causar uma fratura ou um colapso vertebral.




quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Quando Começa a Terceira Idade?

O amanhã começou ontem
Quando começa a terceira idade? Difícil dizer. Mesmo porque a idade está na cuca. Assim como uma pessoa de 20 anos pode ser considerada velha de espírito, um idoso muitas vezes pode esbanjar vitalidade. Recentemente, a espetacular Dercy Gonçalves, do alto dos seus 92 anos deu um show de sabedoria. Ao encerrar seu programa semanal de TV, a comediante garantiu que a juventude é bonita, mas muito mais bonita é a velhice, que acumula a intensidade da vida.
Talvez seja por esse motivo que o público mais jovem, saturado pela repetição dos ritmos veiculados nas rádios, esteja se voltando cada vez mais para os ídolos do passado, reavaliando sua importância cultural. Não há nada mais gratificante do que ver a confraternização de pessoas de idades diferentes nas rodas de chorinho ou nos eventos culturais da cidade. O carinho que vem sendo manifestado por novos artistas aos talentos das velhas-guardas das escolas de samba exemplifica bem a riqueza cultural do encontro de gerações .
Esse é um sinal muito significativo porque reafirma a importância da memória e demonstra como ela pode iluminar o caminho dos mais jovens. A admiração pelos artistas tarimbados aponta para o amadurecimento cultural da juventude carioca, além de ser uma prova do quanto temos que aprender com a terceira idade. Até porque o amanhã começou ontem.

Quando começa a Terceira-Idade e quando termina?...
Estas perguntas não são fáceis de responder, pois a vida é um complexo processo de subtis e constantes alterações .
Na nossa sociedade, as modificações que caracterizam a meia-idade surgem por volta dos 50/60 anos .
Ao atingirmos a meia-idade, na maioria dos casos, os homens alcançaram já um certo grau de realização na sua actividade profissional e começam a ter uma ideia dos objectivos que podem alcançar no futuro.
Para a maior parte das mulheres , esse período significa que a dependência dos filhos pequenos ou adolescentes foi ou irá, em breve, ser suplantada pelos problemas específicos de adultos já relativamente independentes .
À medida que avançamos na meia-idade, começamos a dirigir a nossa atenção para a reforma, no que esta representa de maiores disponi-bilidades de tempo e de poss íveis problemas financeiros, bem como a fazer o balanço daquilo que conse-guimos realizar na vida.
Na meia-idade começam também a surgir as primeiras alterações de ordem física, através de sinais exteriores bem visíveis, como as rugas e a obesidade, podendo ainda manifestarem-se novas afecções, muitas vezes prolongadas, tais como a arterite, o glaucoma, e as doenças cardiovasculares e outras enfer-midades, que numa idade menos avançada poderiam ser tratadas, tornando-se agora difíceis de curar.
Devido à nossa tendência de acentuar a importância da juventude, esquecemo-nos frequentemente que a meia-idade, como qualquer outro período da vida, é também dinâmica, e oferece novas possibilidades, sendo por isso fundamental que envidemos todos os esforços no sentido de mantermos uma boa forma física e psíquica...
...Não podemos nem devemos olvidar que na nossa idade, a riqueza da experiência adquirida através dos anos vividos é algo que nenhuma força do mundo nos poderá tirar. E essa riqueza de experiência adquirida só terá o seu término quando nos colocarmos num estado de inércia que nos arrastará indubitavelmente para o tédio e solidão profundos.

Autor: António Virgílio Silva Tavares





Fonte: http://www.brasilmedicina.com.br