Oque você procura?

Receba nossas últimas notícias por E-mail

Seu e-mail para receber as notícias:

Delivered by FeedBurner

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Curso de Mastologia

Hospital Presidente Vargas oferece curso de Mastologia

O Hospital Materno Infantil Presidente Vargas promove, nos dias 11 e 12 de julho, o curso básico de Mastologia. A atividade de extensão dirigida a médicos residentes e doutorandos, ocorrerá na sala 805 do bloco C do hospital (Av. Independência, 661). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo email sonias@hmipv.prefpoa.com.br ou eloiza@hmipv.prefpoa.com.br. Vagas limitadas.

Cinetose

Cinetose

Cinetose é uma doença, que se caracteriza pela sensação de enjôo ou náusea quando se anda de qualquer meio de transporte, ou se movimenta de forma inabitual, perturbando o sistema vestibular responsável pelo equilíbrio.

Pode ocorrer em crianças e adultos. Costuma ser definida por leigos como uma labirintite.

Além da náusea, são sintomas da cinetose:

* Perda de equilíbrio
* Falhas de memória
* Raciocínio lento e/ou confuso
* Sudorese
* Nistagmo
* Dores de cabeça
* Visão borrada, duplicada ou fora de foco
* Palidez
* Dificuldades em atividades de leitura, ou assistir televisão
* vertigens
* Fadiga

A cinetose é causada por uma perturbação no reconhecimento do movimento feito pelo sistema vestibular, pois o corpo está parado, mas o ambiente está em movimento, gerando conflito de informações e perturbação do equilíbrio corporal.

O mal-estar pode surgir em qualquer atividade que exija movimento, como andar de ônibus, carro, avião, barco, trem, metrô ou mesmo bicicleta ergométrica. Os sintomas são desencadeados pela movimentação, que causa um estímulo exagerado do labirinto, mas podem surgir algumas horas depois da atividade que os desencadeou.

O tratamento é feito através de exercícios de Terapia de reabilitação vestibular, podendo também ser usada de medicação específica para diminuição dos sintomas.

O médico responsável pelo tratamento é um otorrinolaringologista, mas, devido aos sintomas difusos, o paciente costuma ser atendido por diversos especialistas, sem sucesso, até receber o diagnóstico correto.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinetose

Anemia

Anemia

A anemia é a diminuição dos níveis de hemoglobina na circulação. A principal função da hemoglobina, uma proteína presente nas hemácias, é o transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos.

Os valores de normalidade da hemoglobina variam com o sexo e a idade. Em indivíduos adultos (maiores que 16 anos) do sexo masculino, o limite inferior da normalidade é de 13,5 g/dL. Em mulheres adultas este valor é de 12,0 g/dL.

É muito importante lembrar que o termo anemia reflete tão somente o baixo nível de hemoglobina circulante, o que não firma o diagnóstico etiológico. Portanto, uma vez presente, é necessário seguir investigação para determinar qual a sua causa.


Sinais e sintomas

São variáveis e dependem da gravidade do quadro, da sua velocidade de instalação e dos níveis de hemoglobina. Podem ocorrer:

* fadiga e fraqueza
* palidez cutâneo-mucosa (pele, conjuntiva)
* dificuldade de concentração
* vertigens e tonturas
* palpitações e taquicardia
* claudicação (dores nas pernas)
* dispnéia (falta de ar)


Etiologia

As causas de anemia são variadas. Podemos citar:

* Causas Genéticas:
o Defeitos na hemoglobina:
+ doença falciforme
+ hemoglobinopatia SC
+ hemoglobinopatia C
+ hemoglobinopatia E
+ hemoglobinopatia D
+ Síndromes Talassêmicas
o Defeitos na membrana do eritrócito
+ eliptocitose
+ esferocitose
o Defeitos enzimáticos
+ deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase

* Causas Nutricionais:
o Deficiência de ferro (Anemia Ferropriva)
o Deficiência de vitamina B12 (Anemia perniciosa)
o Deficiência de folato (Anemia megaloblástica)

* Causas Hemorrágicas:
o Agudas: Hemorragias excessivas por acidentes, cirurgias, parto
o Crônicas: Sangramentos crônicos que podem ocorrer por múltiplas causas, dentre elas ciclo menstrual excessivo, sangramento por hemorróidas, neoplasias intestinais ou outras, úlceras

* Causas Imunológicas:
o Anemia Hemolítica Auto-Imune

* Pelo uso de medicamentos e exposição a produtos químicos:
o Anemia aplásica
o Anemia megaloblástica

* Doenças Crônicas:
o Hipotireoidismo
o Doenças Renais (provocando problemas na síntese de eritropoietina)
o Neoplasias
o Infecções:
+ Virais: hepatites, Aids
+ Bacterianas: septicemia
+ Protozoárias: Malária, Toxoplasmose, Leishmaniose


Diagnóstico

hemograma é o principal exame a ser realizado quando há suspeita de anemia. Neste exame é possível a avaliação da série vermelha, que inclui os seguintes parâmetros:

* número total de hemácias
* hemoglobina
* hematócrito
* volume corpuscular médio (VCM)
* hemoglobina corpuscular média (HCM)
* concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM)
* Red Cell Width (RDW)

Os valores da normalidade variam de acordo com sexo e idade. Além destes parâmetros, a análise morfológica das hemácias é útil também para o diagnóstico etiológico.

A contagem de reticulócitos é usada para avaliar a produção das hemácias. Expresso em percentagem, o valor normal é de até 2%. Em termos absolutos varia entre 16.000 e 70.000 reticulócitos/mm3.

Outros exames podem ser utilizados para auxiliar no diagnóstico, tais como a dosagem de ferritina e ferro séricos, eletroforese de hemoglobina, teste da G6PD, teste da resistência globular osmótica, teste de Coombs, teste de HAM, dosagem de DHL, entre outros.


Classificação

Produção vs. destruição e/ou perda

Esta classificação depende da contagem de reticulócitos. Sinais de destruição com sinais de hemólise apresentam aumento de reticulócitos e DHL.


Tamanho das hemácias

As anemias podem ser classificadas de acordo com o tamanho das hemácias, inferido através do volume corpuscular médio (VCM). No adulto, o VCM normal situa-se entre 80 a 100 fl. Assim, é possível classificar como anemia normocítica aquelas que estão dentro do valor de normalidade do VCM, microcíticas aquelas abaixo de 80 fl e macrocícitas as acima de 100 fl.


Anemias microcíticas

Anemia ferropriva (a mais comum), hemoglobinopatias (talassemia, hemoglobinopatia C, E e outras), secundárias a algumas doenças crônicas, anemia sideroblástica. A anemia ferropriva é causada pela deficiência de ferro.


Anemias macrocíticas

Anemia megaloblástica, anemia perniciosa, alcoolismo, uso de certas medicações (metrotrexate, zidovudina (AZT), entre outros)


Anemias normocíticas

Hemorragias agudas, anemia aplástica, anemia falciforme, secundárias a doenças crônicas.


Tratamento

O melhor remédio para a prevenção da anemia é, sem dúvida, uma alimentação bem variada, e especialmente para os alimentos ricos naturalmente em ferro e os enriquecidos ou fortificados com algum tipo de mineral.

Deve lembrar-se que as melhores fontes naturais de ferro são os alimentos de origem animal (fígado e carnes) por possuírem um tipo de ferro melhor aproveitado pelo nosso organismo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam e falam a respeito do ferro em alimentos, leite e ovos não são boas fontes. No entanto, atualmente já existe no mercado leite enriquecido com ferro.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anemia

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Rubéola

Rubéola

A Rubéola ou Rubela é uma doença causada pelo vírus da rubéola e transmitida por via respiratória. É uma doença geralmente benigna, mas que pode causar má formações no embrião em mulheres grávidas.


Vírus da Rubéola

* Grupo: Grupo IV ((+)ssRNA)
* Familia: Togaviridae
* Género: Rubivirus
* Espécie: Rubella virus

O vírus da rubéola é um togavírus com genoma de RNA unicatenar (simples) de sentido positivo (serve de mRNA para sintese proteica diretamente). Possui um capsídeo icosaédrico e um envelope bilípidico.


Epidemiologia

A rubéola é um dos cinco exantemas (doenças com marcas vermelhas na pele) da infância. Os outros são o sarampo, a varicela, o eritema infeccioso e a roséola.


Progressão e sintomas

A transmissão é por contacto directo, secreções ou pelo ar. O vírus multiplica-se na faringe e nos orgãos linfáticos e depois dissemina-se pelo sangue para a pele. O período de incubação é de duas a três semanas. Transmitivel até 2 meses após a infecção.

A infecção, geralmente, tem evolução benigna e em metade dos casos não produz qualquer manifestação clínica. As manifestações mais comuns são febre baixa (até 38ºC), aumento dos gânglios linfáticos no pescoço, manchas (máculas) cor-de-rosa (exantemas) cutâneas, inicialmente no rosto e que evoluem rapidamente em direção aos pés e em geral desaparecem em menos de 5 dias. Outros sintomas são a vermelhidão (inflamação) dos olhos (sem perigo), dor muscular das articulações, de cabeça e dos testículos, pele seca e congestão nasal com espirros.

O virus da rubéola só é realmente perigoso quando a infecção ocorre durante a gravidez, com invasão da placenta e infecção do embrião, especialmente durante os primeiros três meses de gestação. Nestas circunstâncias, a rubéola pode causar aborto, morte fetal, parto prematuro e mal-formações congênitas (cataratas, glaucoma, surdez, cardiopatia congênita, microcefalia com retardo mental ou espinha bífida). Uma infecção nos primeiros três meses da gravidez pelo virus da rubéola é suficiente para a indicação de aborto voluntário da gravidez.


Tratamento

O diagnóstico clinico é díficil por semelhança dos sintomas com os dos outros exantemas. É mais frequentemente sorologico, com detecção de anticorpos específicos para o virus, ou por ELISA(é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no soro..) A doença não é séria mas crianças de sexo masculino necessitam tomar vacina, mas frequentemente também são inoculadas para prevenir as epidemias ou que depois infectem, no futuro, companheira grávida não vacinada. Às de sexo feminino é administrada sempre, devido ao risco de que apareça mais tarde durante períodos de gravidez. A vacina é por virus vivo atenuado e causa a doença em 15% dos casos, mas como já foi dito, em crianças é inócua. A vacina permitiu a sua erradicação em Cuba em 1993, o primeiro país a consegui-lo. A doença só é grave em mulheres grávidas.


Vacina

A vacina é composta por vírus vivos atenuados, cultivados em células de rim de coelho ou em células diplóides humanas. Pode ser produzida na forma monovalente, associada com sarampo (dupla viral) ou com sarampo e caxumba (tríplice viral). A vacina se apresenta de forma liofilizada, devendo ser reconstituída para o uso. Após sua reconstituição, deve ser conservada à temperatura positiva de 2º a 8º C, nos níveis local e regional. No nível central, a temperatura recomendada é de menos 20º C. Deve ser mantida protegida da luz, para não perder atividade. A vacina é utilizada em dose única de 0,5 ml, via subcutânea.


Desambiguação linguística

Em inglês rubeola é outra designação de measles ou sarampo. A rubéola é denominada German measles (sarampo alemão) ou rubella. A confusão vem do fato de antigamente as doenças serem indistinguíveis para os médicos.




Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rub%C3%A9ola

Ministro instala comitê de mobilização contra a rubéola - 02/07/2008

Unicef, Organização Pan-Americana de Saúde e outros 200 parceiros do governo participam de campanha nacional para imunização de 70 milhões de brasileiros.


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, instalou, nesta quarta-feira (2), o Comitê Nacional de Mobilização para Eliminação da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). O Comitê conta com o empenho de mais de 200 instituições parceiras do governo federal na erradicação da doença e da Síndrome da Rubéola Congênita no país até 2010, meta definida pelo Ministério da Saúde. “Essa parceria é importante porque mobiliza empresas, ONGs, sociedades de especialistas e os conselhos nacionais de secretários estaduais e municipais de Saúde”, avaliou Temporão.

As instituições parceiras do governo representam diversos segmentos públicos e privados, como Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Sesc, Caixa Econômica Federal, Ultragás, Liquigás, Vivo, MST, Rede Globo, Wall Mart, Carrefour, Unilever, Abia e Abras. Elas vão colaborar em todos os processos de organização, operacionalização e avaliação da campanha nacional de vacinação contra a rubéola e a SRC, no período de 9 de agosto a 12 de setembro. “Esses parceiros são fundamentais na estratégia de mobilização para que possamos erradicar a doença num prazo curto”, reforçou o ministro.

As entidades que integram o Comitê vão apoiar as ações de governo em atividades como reforço na divulgação da campanha, mobilização de públicos internos, articulação de correspondentes nos estados e municípios e cessão de colaboradores e espaço para montagem de postos de vacinação.

Além do ministro Temporão e do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, participaram da cerimônia de instalação do Comitê, no Ministério da Saúde, em Brasília (DF), os representantes da Opas, Diego Victória, e da Unicef, Cristina Albuquerque; o secretário de Atenção à Saúde do ministério, José Carlos Noronha, e a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do ministério, Marília Bulhões.

Campanha – A campanha nacional de vacinação contra a rubéola é direcionada a homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos de idade. “Todos deverão ser vacinados, independentemente do histórico de vacinação ou se a pessoa já teve a doença”, destacou Penna.

Segundo ele, a vacina contra a rubéola só não deve ser aplicada em mulheres grávidas, em qualquer período da gestação. Esta é a única restrição à vacina. “Precisamos alcançar a chamada ‘imunidade de grupo’, ou seja, que o país tenha um nível muito alto de anticorpos contra o vírus da rubéola”, explicou o secretário.

Homens – A meta do Ministério da Saúde é vacinar 34,7 milhões de mulheres e 35,3 milhões de homens. Dos 8.407 casos de rubéola confirmados no país, em 2007, 70% corresponderam a pacientes homens.

“Já avançamos na educação da população masculina, chamando a atenção de que os homens têm que se mobilizar, têm que estar mais acessíveis e permeáveis às campanhas de promoção da saúde e prevenção”, disse o ministro Temporão. “E essa é tipicamente uma campanha em que, se o homem não participa, um elo da cadeia se rompe e não conseguimos alcançar o objetivo de erradicar a doença”, completou.

Dimensão – Nos estados de Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, homens e mulheres com idade entre 12 e 39 anos receberão a vacina tríplice viral contra rubéola, sarampo e também caxumba. Também no dia 9 do próximo mês, o Sistema Nacional de Saúde (SUS) realizará a segunda etapa da vacinação contra a poliomielite, cujo objetivo é imunizar 15 milhões de crianças menores de cinco anos.

“Esta será a maior vacinação do planeta”, destacou o secretário Gerson Penna, lembrando que, na campanha nacional, os adultos com idade entre 20 e 39 anos a serem vacinados contra a rubéola também serão imunizados contra o sarampo (vacina dupla viral). Quase R$ 220 milhões serão investidos pelo governo federal no financiamento das cinco semanas de campanha.

No ano passado, 8.407 casos da doença foram confirmados em todo o país. Entre os 20 estados que registraram a incidência da rubéola, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro foram os que mais contabilizaram pessoas infectadas: 2.668, 1.603 e 1,5 mil, respectivamente. Também foram confirmados 17 casos de Síndrome da Rubéola Congênita, quando a infecção causada pelo vírus se complica, principalmente no primeiro trimestre da gravidez.

“A vacinação indiscriminada é a única forma de se eliminar o risco da ocorrência de casos e surtos, como também as graves conseqüências da doença para as crianças”, afirmou Penna.

A vacina contra a rubéola faz parte do calendário de vacinação infantil. Quando a doença acomete crianças, as principais conseqüências para a saúde do paciente são cegueira, surdez e retardo mental. Nas mulheres grávidas, a infecção causada pelo vírus da rubéola resulta em malformação congênita no bebê.


SAIBA MAIS

O que é a rubéola?
A rubéola, também conhecida como “sarampo alemão”, é uma doença infecto-contagiosa causada por vírus.

Qual a causa?
É transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus da família Togaviridae.

Quais os sintomas?
O paciente apresenta febre baixa, manchas na pele, dores de cabeça e pelo corpo.

Como se transmite?
A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar.
Como tratar?
Não há tratamento específico para a rubéola. Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a orientação de um médico.

Como se prevenir?
Atualmente, a vacina para crianças aos 12 meses de vida consta do calendário nacional de vacinação. Uma segunda dose que deve ser aplicada entre quatro a seis anos de idade. Para homens e mulheres, a vacina também está disponível à faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens.

Como é feito o diagnóstico?
Algumas doenças se manifestam de forma semelhante à rubéola, como sarampo, escarlatina e dengue. Na situação atual de eliminação da rubéola, é muito importante identificar precocemente, diagnosticar e classificar casos suspeitos, como também realizar as ações de vigilância de forma adequada.

Outras informações
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-3580 e 3315-2351
Atendimento ao Cidadão
0800 61 1997 e (61) 3315-2425


Fonte: http://www.saude.gov.br/