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quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ministro instala comitê de mobilização contra a rubéola - 02/07/2008

Unicef, Organização Pan-Americana de Saúde e outros 200 parceiros do governo participam de campanha nacional para imunização de 70 milhões de brasileiros.


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, instalou, nesta quarta-feira (2), o Comitê Nacional de Mobilização para Eliminação da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). O Comitê conta com o empenho de mais de 200 instituições parceiras do governo federal na erradicação da doença e da Síndrome da Rubéola Congênita no país até 2010, meta definida pelo Ministério da Saúde. “Essa parceria é importante porque mobiliza empresas, ONGs, sociedades de especialistas e os conselhos nacionais de secretários estaduais e municipais de Saúde”, avaliou Temporão.

As instituições parceiras do governo representam diversos segmentos públicos e privados, como Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Sesc, Caixa Econômica Federal, Ultragás, Liquigás, Vivo, MST, Rede Globo, Wall Mart, Carrefour, Unilever, Abia e Abras. Elas vão colaborar em todos os processos de organização, operacionalização e avaliação da campanha nacional de vacinação contra a rubéola e a SRC, no período de 9 de agosto a 12 de setembro. “Esses parceiros são fundamentais na estratégia de mobilização para que possamos erradicar a doença num prazo curto”, reforçou o ministro.

As entidades que integram o Comitê vão apoiar as ações de governo em atividades como reforço na divulgação da campanha, mobilização de públicos internos, articulação de correspondentes nos estados e municípios e cessão de colaboradores e espaço para montagem de postos de vacinação.

Além do ministro Temporão e do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, participaram da cerimônia de instalação do Comitê, no Ministério da Saúde, em Brasília (DF), os representantes da Opas, Diego Victória, e da Unicef, Cristina Albuquerque; o secretário de Atenção à Saúde do ministério, José Carlos Noronha, e a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do ministério, Marília Bulhões.

Campanha – A campanha nacional de vacinação contra a rubéola é direcionada a homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos de idade. “Todos deverão ser vacinados, independentemente do histórico de vacinação ou se a pessoa já teve a doença”, destacou Penna.

Segundo ele, a vacina contra a rubéola só não deve ser aplicada em mulheres grávidas, em qualquer período da gestação. Esta é a única restrição à vacina. “Precisamos alcançar a chamada ‘imunidade de grupo’, ou seja, que o país tenha um nível muito alto de anticorpos contra o vírus da rubéola”, explicou o secretário.

Homens – A meta do Ministério da Saúde é vacinar 34,7 milhões de mulheres e 35,3 milhões de homens. Dos 8.407 casos de rubéola confirmados no país, em 2007, 70% corresponderam a pacientes homens.

“Já avançamos na educação da população masculina, chamando a atenção de que os homens têm que se mobilizar, têm que estar mais acessíveis e permeáveis às campanhas de promoção da saúde e prevenção”, disse o ministro Temporão. “E essa é tipicamente uma campanha em que, se o homem não participa, um elo da cadeia se rompe e não conseguimos alcançar o objetivo de erradicar a doença”, completou.

Dimensão – Nos estados de Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, homens e mulheres com idade entre 12 e 39 anos receberão a vacina tríplice viral contra rubéola, sarampo e também caxumba. Também no dia 9 do próximo mês, o Sistema Nacional de Saúde (SUS) realizará a segunda etapa da vacinação contra a poliomielite, cujo objetivo é imunizar 15 milhões de crianças menores de cinco anos.

“Esta será a maior vacinação do planeta”, destacou o secretário Gerson Penna, lembrando que, na campanha nacional, os adultos com idade entre 20 e 39 anos a serem vacinados contra a rubéola também serão imunizados contra o sarampo (vacina dupla viral). Quase R$ 220 milhões serão investidos pelo governo federal no financiamento das cinco semanas de campanha.

No ano passado, 8.407 casos da doença foram confirmados em todo o país. Entre os 20 estados que registraram a incidência da rubéola, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro foram os que mais contabilizaram pessoas infectadas: 2.668, 1.603 e 1,5 mil, respectivamente. Também foram confirmados 17 casos de Síndrome da Rubéola Congênita, quando a infecção causada pelo vírus se complica, principalmente no primeiro trimestre da gravidez.

“A vacinação indiscriminada é a única forma de se eliminar o risco da ocorrência de casos e surtos, como também as graves conseqüências da doença para as crianças”, afirmou Penna.

A vacina contra a rubéola faz parte do calendário de vacinação infantil. Quando a doença acomete crianças, as principais conseqüências para a saúde do paciente são cegueira, surdez e retardo mental. Nas mulheres grávidas, a infecção causada pelo vírus da rubéola resulta em malformação congênita no bebê.


SAIBA MAIS

O que é a rubéola?
A rubéola, também conhecida como “sarampo alemão”, é uma doença infecto-contagiosa causada por vírus.

Qual a causa?
É transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus da família Togaviridae.

Quais os sintomas?
O paciente apresenta febre baixa, manchas na pele, dores de cabeça e pelo corpo.

Como se transmite?
A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar.
Como tratar?
Não há tratamento específico para a rubéola. Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a orientação de um médico.

Como se prevenir?
Atualmente, a vacina para crianças aos 12 meses de vida consta do calendário nacional de vacinação. Uma segunda dose que deve ser aplicada entre quatro a seis anos de idade. Para homens e mulheres, a vacina também está disponível à faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens.

Como é feito o diagnóstico?
Algumas doenças se manifestam de forma semelhante à rubéola, como sarampo, escarlatina e dengue. Na situação atual de eliminação da rubéola, é muito importante identificar precocemente, diagnosticar e classificar casos suspeitos, como também realizar as ações de vigilância de forma adequada.

Outras informações
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-3580 e 3315-2351
Atendimento ao Cidadão
0800 61 1997 e (61) 3315-2425


Fonte: http://www.saude.gov.br/

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