Oque você procura?

Receba nossas últimas notícias por E-mail

Seu e-mail para receber as notícias:

Delivered by FeedBurner

segunda-feira, 3 de março de 2008

Febre Amarela

Febre Amarela

A Febre Amarela, arbovirose causadora de morbidade e alta letalidade em regiões tropicais da África e das Américas, é uma doença febril aguda, de curta duração, cujo agente etiológico é um arbovírus (Flavivírus). Primatas Não Humanos (sobretudo bugios, gênero Alouatta,) são os principais hospedeiros do vírus amarílico. Os vetores mais importantes, na América Latina, são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Na Febre Amarela Silvestre, ocorre infecção acidental quando uma pessoa susceptível interfere no ciclo enzoótico natural e infecta-se ao penetrar na mata e ser picada por mosquito infectado.

No Brasil, nos últimos anos a Febre Amarela Silvestre vem se manifestando fora de seus limites habituais de ocorrência, na forma de epidemias na região sudeste (Minas Gerais) e epizootias na região sul (Rio Grande do Sul), com reativação de focos antigos, silenciosos há várias décadas (Bahia, São Paulo, Paraná).

No Rio Grande do Sul, ocorreu transmissão da Febre Amarela no passado, sendo que os últimos casos humanos datam de 1966, quando houve vacinação em toda a região noroeste do Estado.

Em maio de 2001, a 12ª CRS notificou a ocorrência de morte de macacos nos municípios de Garruchos e Santo Antônio das Missões. Constatou-se Febre Amarela como causa da morte de um macaco. Na mesma localidade, foi isolado o vírus amarílico em mosquitos Haemagogus leucocelaenus. O Rio Grande do Sul, até então área indene em relação à Febre Amarela, passou a ter a sua região noroeste (43 municípios) classificada como área de transição. Foi instituída vacinação de toda a população desses municípios e de viajantes.Em novembro de 2002, a 4ª CRS comunicou a existência de um bugio doente no município de Jaguari, o animal foi capturado e veio a óbito. Feita a necropsia, vísceras e sangue foram coletados e encaminhados para análise, que comprovou Febre Amarela, determinando vacinação nos municípios de Jaguari e Mata e limítrofes, totalizando 9 municípios.

Durante o ano de 2002 foram adquiridos equipamentos para captura de primatas não humanos. A vigilância se estruturou de duas formas principais: vigilância ativa e vigilância passiva.

A vigilância ativa consiste basicamente em capacitação das CRS`s no manejo e captura de Primatas Não Humanos e realização de inquérito sorológico. Os bugios são capturados utilizando dardos anestésicos. Após biometria e marcação com micro-chip, são liberados na natureza. Amostras de sangue total e soro são encaminhadas para análise. Até o momento foram capturados 141 macacos de duas espécies Alouatta guariba clamitans e Alouatta caraya em vários municípios do Estado.

A Divisão de Vigilância Ambiental prossegue no monitoramento das populações de primatas não humanos. Paralelamente são realizadas capturas da entomofauna para identificação das espécies de vetores com tentativa de isolamento viral e monitoramento dos vetores da Febre Amarela Silvestre.

A vigilância passiva se baseia em notificação da ocorrência de morte de macacos por parte do município, o que desencadeia uma investigação no local.

OBS: Mais informações no site.
Fonte: http://www.saude.rs.gov.br/wsa/portal/index.jsp?menu=servicos&cod=22246

Nenhum comentário: